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Site de vaquinhas bane campanhas para patrocinar viagens de apoiadores de Donald Trump
O GoFundMe tirou do ar campanhas que pediam doações para bancar viagens de apoiadores do presidente dos EUA. Outras empresas barraram transferências de dinheiro, e grandes redes sociais suspenderam ou baniram Donald Trump.
- - G1 / FolhaGO
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O site de vaquinhas pela internet GoFundMe anunciou na segunda-feira (11) que não vai mais permitir campanhas para levantar fundos para gastos de viagem para eventos políticos com o potencial de serem violentos, como a marcha de apoiadores do presidente do Estados Unidos, Donald Trump. Uma parte dos manifestantes invadiu o prédio do Congresso.
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Campanhas que já estavam no ar foram retiradas.
A empresa também tem planos para não veicular vaquinhas que promovam teorias da conspiração sobre as eleições ou ataque a democracia.
- Facebook e Instagram bloqueiam conta de Trump por tempo indeterminado
- Facebook, Microsoft e Google congelam doações políticas após invasão de apoiadores de Trump ao Capitólio

Twitter suspende conta de Trump permanentemente
Outras empresas também mudaram suas políticas desde a semana passada. A Stripe, de pagamentos, não vai mais processar doações para a campanha de Trump.
O Airbnb, de hospedagem, vai proibir viajantes de pessoas que estão associadas a grupos como os Proud Boys.
Movimento das empresas de tecnologia
O Facebook, a Microsoft e o Google anunciaram na segunda-feira (11) que interromperam parte de suas doações políticas nos Estados Unidos. Todas citaram o episódio da invasão do Capitólio para justificar a revisão da prática.
Na última quinta-feira (7), o Facebook e Instagram bloquearam a conta de Trump por tempo indeterminado. Trump ficará impedido de postar nessas redes por duas semanas – o fim do período coincide com a posse de Joe Biden, marcada para o próximo dia 20 de janeiro.
Na sexta (8), o Twitter suspendeu de forma definitiva a conta de Donald Trump. A rede alegou que as publicações recentes do presidente incitavam a violência.
O Google suspendeu de sua loja de aplicativos a rede social Parler, usada por apoiadores de Trump. A empresa disse que os desenvolvedores teriam que demonstrar moderação de conteúdo "robusta" se quisessem voltar a ficar disponíveis.
A Apple e a Amazon tomaram iniciativas similares e suspenderam o app de suas lojas virtuais e de seus serviços de hospedagem.
Nesta segunda (11), a Parler entrou com um processo contra a Amazon por ter sido tirada do ar pela empresa.
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