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FBI investiga 160 casos ligados à invasão do Capitólio dos EUA
Até o momento, cerca de 70 casos foram enviados à Justiça; o número deve aumentar ainda mais nos próximos dias, segundo os investigadores.
- - G1 / FolhaGO
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A polícia federal americana investiga ao menos 160 casos ligados à invasão do Capitólio dos Estados Unidos por apoiadores do presidente Donald Trump, disse nesta terça-feira (12) um porta-voz do FBI.
Steven D'Antuono, responsável pelas equipes de campo, disse em entrevista coletiva que o FBI recebeu mais de 100 mil fotos e vídeos com provas sobre a identidade dos invasores. Apesar dos casos abertos, ainda é incerto o número de pessoas que poderão responder pela invasão.
“Se você esteve no Capitólio, os agentes vão bater à sua porta", disse Antuono. "Essa é sua chance de se apresentar.”
Ele falou com a imprensa ao lado do procurador interino dos EUA, Michael Sherwin, quem completou que, dos casos investigados, cerca de 70 já foram enviados à Justiça. Ele disse ainda esperar que esse número aumente rapidamente, e que essa é "só a ponta do iceberg".
Sherwin disse também que os promotores estão investigando um "número significativo" de casos que podem estar ligados ao crime de sedição e conspiração – mas que invasão, furtos e até mesmo assassinato estão na mira dos investigadores.
Invasão do Capitólio

VÍDEO: Veja imagens da invasão e da depredação no interior do Capitólio, nos EUA
Um grupo de apoiadores do presidente Trump invadiu, na semana passada, a sede do Congresso americano em Washington durante a contagem oficial dos votos do Colégio Eleitoral definidos nas eleições presidenciais de novembro, que deram vitória a Joe Biden.
Parlamentares e jornalistas que estavam no Capitólio relataram tiros dentro do prédio do Congresso. A sessão foi suspensa e militares da Guarda Nacional foram acionados para reforçar a segurança do edifício.
Momentos antes da invasão ao Congresso, Trump disse que marcharia junto com os apoiadores – por isso, o republicano é acusado por opositores de ter incitado uma insurreição, o que pode levá-lo a sofrer um impeachment a uma semana de deixar o cargo.
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