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Ex-presidente do banco do Vaticano é condenado a quase 9 anos de prisão
Três homens foram condenados por terem desviado mais de 50 milhões de euros cerca de R$ 327 milhões, pela cotação atual do banco com a venda de dezenas de imóveis, realizada praticamente sem publicidade ou controle entre 2001 e 2008.
- - G1 / FolhaGO
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A Justiça do Vaticano condenou, nesta quinta-feira (21), Angelo Caloia, ex-presidente do Banco do Vaticano, a quase nove anos de prisão por enriquecimento ilícito com a venda fraudulenta de imóveis da Santa Sé.
Caloia, de 81 anos, foi presidente do Instituto de Obras Religiosas (IOR, nome oficial do banco) durante vinte anos, até 2009.
O tempo preciso da pena é de oito anos e onze meses de prisão. Ele foi condenado por desvio de dinheiro ao se apropriar ilicitamente de dezenas de milhões de euros após a venda de cerca de vinte propriedades em Roma e Milão, na Itália.
Veja uma reportagem de 2016 sobre o caso.

Investigação no Banco do Vaticano aponta mais de 500 transições suspeitas
Além dele, também foram condenados o seu advogado, Gabriele Liuzzo, de 97 anos, e o filho deste, Lamberto Liuzzo.
Segundo os investigadores, os três condenados desviaram mais de 50 milhões de euros (cerca de R$ 327 milhões, pela cotação atual) do banco com a venda de dezenas de imóveis, realizada praticamente sem publicidade ou controle entre 2001 e 2008.
O caso foi descoberto em 2014, quando as contas bancárias de dois executivos do banco e do advogado foram confiscadas.
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