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Equador: Indígenas marcham rumo a Quito para denunciar fraudes na eleição presidencial
Diferentes confederações de indígenas anunciaram marchas até a capital Quito, para pressionar o Conselho Eleitoral a revisar os resultados que impediram Yaku Pérez de disputar o segundo turno.
- - G1 / FolhaGO
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A delegação de observadores da Organização dos Estados Americanos (OEA) enviada ao Equador para acompanhar a eleição presidencial no país fez nessa segunda-feira (16) um "apelo enérgico" para que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) equatoriano forneça informações claras sobre a apuração dos votos do primeiro turno da votação, realizado em 7 de fevereiro. Os indígenas equatorianos iniciaram uma marcha para Quito denunciando fraudes que tiraram do segundo turno o candidato Yaku Pérez.
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A OEA está "preocupada" com a recontagem de 6 milhões de cédulas, que representam 45% dos votos, anunciada no sábado (13). A missão de observadores exortou o CNE a "garantir rigor e transparência para todas as forças políticas envolvidas no processo eleitoral" e também o respeito ao calendário eleitoral. A campanha para o segundo turno está prevista entre 16 de março e 8 de abril, e a votação no dia 11 de abril.


Eleição presidencial no Equador vai para o segundo turno
De madrugada, o sistema de resultados preliminares do Conselho Nacional Eleitoral do Equador mostrou uma disputa intensa pelo segundo lugar. Cerca de 97% das urnas foram apuradas, mas 14% vão ser revisadas, porque a diferença entre os dois candidatos é de apenas 5.200 votos.