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Vaticano havia decidido que funcionários que não se vacinassem perderiam o emprego, mas muda o tom de declarações
O governador da cidade do Vaticano publicou um decreto que previa que aqueles que se recusassem a tomar uma vacina estariam violando um artigo sobre direitos e deveres dos funcionários. Depois de críticas, o gabinete do governador afirmou que será po
- - G1 / FolhaGO
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O Vaticano fez declarações, nesta quinta-feira (18), sobre um decreto que determinava que seus funcionários poderiam perder seus empregos se se recusassem a receber a vacina contra a Covid-19. A Igreja havia sido criticada nas redes sociais.
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A regra havia sido publicada no dia 8 de fevereiro. Ela foi assinada pelo cardeal Giuseppe Bertello, governador da Cidade do Vaticano. Bertello disse que receber a vacina era "a escolha responsável" devido ao risco de infecção de outras pessoas.
O Vaticano é o menor Estado do mundo. O país tem milhares de funcionários, e a maioria deles vive na Itália. Seu programa de vacinação começou no mês passado, e o Papa Francisco, de 84 anos, foi um dos primeiros a receber a vacina.
O decreto dizia que aqueles que não podem ser vacinados por motivos de saúde receberão outro cargo, presumivelmente onde teriam contato com menos pessoas, e seus salários serão mantidos.
O decreto dizia também que os que se recusassem a ser vacinados sem apresentar um motivo de saúde estariam sujeitos às consequências de uma lei de 2011 sobre direitos e deveres do trabalhador.
O artigo da lei de 2011 diz que os funcionários que recusarem "medidas preventivas" podem estar sujeitos a "várias consequências que podem levar à demissão".


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