A União Europeia anunciou novas sanções ao país na segunda-feira (22). Foram atingidas 19 pessoas na última rodada de sanções. No total, são 55 venezuelanos próximos do presidente Nicolás Maduro punidos pela União Europeia.
A decisão afeta, entre outros, o comandante de polícia Remigio Ceballos, o governador do estado de Zulia, Omar José Prieto, a presidente do Conselho Nacional Eleitoral, Indira Alfonzo, e dois deputados da Assembleia Nacional.
Em 25 de janeiro, os ministros já haviam mencionado que o bloco estava disposto a adotar novas "medidas restritivas" contra dirigentes de governo por "violações graves aos direitos humanos". Por este motivo, "em vista da grave situação que persiste na Venezuela", concluíram que "19 nomes devem ser incluídos na lista de pessoas físicas e jurídicas, entidades e organismos submetidos a medidas restritivas".
No dia seguinte, o Parlamento da Venezuela, controlado pelo chavismo, pediu ao governo de Nicolás Maduro que declarasse Brilhante 'persona non grata' e a expulsasse.
O Parlamento passou a ser controlado pelo chavismo depois das eleições de 6 de dezembro, que boicotadas pela oposição e classificadas como fraude pelos Estados Unidos, União Europeia e vários países da América Latina.
A votação deu ao partido no poder e seus aliados 256 dos 277 assentos no Parlamento.
Essa não foi a primeira vez que o governo da Venezuela classifica Brilhante como persona non grata e pede para que ela deixe o país.
Em julho de 2020, após a União Europeia anunciar um outro pacote de sanções, Maduro já havia dado 72 horas para que ela deixasse o país.
No entanto, quando esse prazo expirou, o governo socialista recuou, pedindo "gestos" ao bloco em troca.
Veja os vídeos mais assistidos do G1