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Quatro jornalistas que trabalham para jornais estrangeiros são libertados na Etiópia
Os quatro foram liberados sem nenhuma acusação. Eles trabalhavam na região de Tigray, onde houve um conflito entre o governo e um grupo separatista.
- - G1 / FolhaGO
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Quatro homens da Etiópia que trabalhavam para jornais estrangeiros na região de Tigray foram libertados sem indiciamento, de acordo com reportagens da mídia oficial etíope desta quarta-feira (3).
Um repórter da BBC, Girmay Gebru, dois tradutores que trabalhavam para a agência France Presse e para o jornal "Financial Times" e um jornalista que trabalhava para o "New York Times" tinha sido presos nos últimos dias, de acordo com os próprios veículos.
Abebe Gebrehiwot Yihdego, vice-chefe do governo interino do Tigray, confirmou que "todos os jornalistas e tradutores foram liberados sem acusações".
A vice-presidente de comunicações do "New York Times", Danielle Rhoades Ha, afirmou que o jornal está satisfeito com a liberação do repórter com quem trabalha.
O primeiro-ministro Abiy Ahmed deu autorização a mais de 250 meios de comunicação e a libertação de dezenas de jornalistas desde que assumiu o cargo em 2018.
No entanto, grupos de direitos humanos dizem que a liberdade de imprensa sofreu durante a cobertura de eventos violentos, inclusive em Tigray, onde milhares morreram em confrontos entre tropas federais e o antigo partido governante local desde o ano passado.


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