Yoshimura acrescentou que se estuda a possibilidade de realizar o revezamento em um parque fechado ao público. Os organizadores dos Jogos disseram que aceitam a proposta.
O diretor-geral de Tóquio 2020, Toshiro Muto, ressaltou a importância de se realizar o revezamento, apesar de tudo, já que, embora os Jogos "aconteçam em Tóquio, a passagem da chama mostra que pertencem a todo Japão".
Em um comunicado, o comitê organizador ressaltou que tomará "todas as medidas necessárias para assegurar um entorno seguro para os portadores da tocha que desejarem correr", e que "nenhum espectador" poderá acompanhar a passagem da chama nos dias que em estiver em Osaka.
A corrida de revezamento da tocha olímpica começou em 25 de março em Fukushima e deve atravessar a região administrativa de Osaka em 13 e 14 de abril.
Pelo que se viu em outras províncias durante a passagem da tocha, com grandes grupos de pessoas esperando por sua passagem, Yoshimura julgou sua viagem por Osaka "inadequada".
Yoshimura já havia declarado na sexta-feira que o revezamento da tocha não deveria passar pelas ruas da cidade de Osaka, a terceira mais populosa do Japão, devido ao preocupante aumento de casos de Covid-19.
A prefeitura de Osaka registrou um novo recorde de casos diários de Covid-19 nas últimas 24 horas (878), batendo o recorde alcançado na véspera e superando os números de Tóquio (555 positivos na quarta-feira). A tendência é de alta.
As autoridades locais em Osaka declararam uma emergência médica na quarta-feira, e medidas similares devem ser adotadas em Tóquio.
A pouco mais de 100 dias para as Olimpíadas de Tóquio (23 de julho a 8 de agosto), os organizadores enfrentam cada vez mais dificuldades.
Na terça-feira (6), uma competição-teste de polo aquático marcada para esta semana teve de ser adiada, devido às restrições de acesso ao país para visitantes estrangeiros.
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